O Brasil representa no cenário mundial de produção de proteína animal, lugar de grande destaque.
De acordo com a Associação Brasileira de proteína Animal (ABPA) apesar das dificuldades enfrentadas causadas pela pandemia, a indústria de aves e suínos alcançou números positivos no ano que se passou.
Tal fato se deu devido a acordos com novos mercados.
Cada vez mais tem-se discutido, a proibição da utilização de antibióticos como promotores de crescimento na nutrição animal.
Diante disso, pesquisadores e nutricionistas com intuito de atender as demandas do mercado consumidor, têm buscado encontrar alternativas, dentre as quais, podemos citar o uso de óleos essenciais.
Afinal, o que são?
Os óleos essenciais são compostos bioativos naturais derivados de plantas, podendo estes serem extraídos da casca, semente, fruto, rizoma, bulbo ou até mesmo da planta inteira.
São substâncias lipossolúveis, voláteis, de baixo peso molecular que fazem parte do metabolismo secundário das plantas, sendo obtidos principalmente através do método de destilação a vapor.
Benefícios têm sido observados com a utilização destes compostos tais como: atividade antimicrobiana, antioxidante, atividade sobre a digestibilidade dos nutrientes e também ação anti-inflamatória. Podemos citara alguns exemplos como: Carvacrol (orégano); Timol (Tomilho); Eugenol (cravo); Capsaicina (pimenta-vermelha); dentre outros.
Quando nos referimos ao efeito antimicrobiano, os óleos essenciais atuam na estrutura da parede celular bacteriana, causando a interrupção de processos essenciais da célula, principalmente pela alteração da permeabilidade da membrana, causando assim sua morte.
Vale ressaltar que geralmente são utilizadas doses baixas, e que na escolha do óleo essencial deve-se avaliar qual a finalidade de utilização, dosagem, indicação de uso, já que, no mercado existem produtos com mesmo princípio ativo e concentrações diferentes, bem como, associações entre princípios ativos.