Utilização do pó secante

Seu grande aliado na criação de suínos.

A suinocultura no Brasil está cada vez mais eficiente, com um maior número de leitões nascidos devido os avanços genéticos. Entretanto, uma maior leitegada está diretamente relacionada com a redução do peso dos leitões ao nascimento, o que se torna um desafio para os produtores, pela maior dificuldade de manejo desses animais na granja.

Os leitões neonatos são ineficientes na capacidade de regular a sua temperatura corporal, devido a baixa reserva energética ao nascimento e o maior tempo do parto. Isso compromete o desenvolvimento animal pelo maior intervalo para iniciar a busca do teto da matriz para ingestão do colostro e, consequentemente, receber imunidade materna e para manutenção da temperatura corporal.

Após o nascimento dos leitões, os manejos preconizados para melhorar a eficiência do animal são o monitoramento da temperatura da sala, a secagem dos animais e a limpeza com a retirada das membranas fetais para evitar desconforto e estresse.

A utilização de maravalha e papel toalha é uma prática muito comum nas granjas para limpar e secar os leitões, principalmente pelo baixo custo. Entretanto, ao utilizar apenas essas opções a eficiência da secagem é menor, aumentando as contaminações e os problemas com descarte do material, e portanto o uso do pó secante está sendo mais empregado na suinocultura.

O uso do pó secante é uma alternativa para evitar perdas de desempenho dos leitões, retirando o excesso de umidade dos animais e das instalações. Com isso, acelera a velocidade de secagem e reduz a perda de calor pela evaporação da água, além de melhorar a cicatrização do umbigo, que constitui a porta de entrada para doenças.


O Essencia é um pó secante da empresa Salmix, representada pela Nutreminas, que quando utilizado nos animais acelera a secagem e a sua termorregulação, proporcionando assim a melhora da produtividade e do bem estar dos animais.

By Nutreminas Nutreminas December 11, 2023
No último texto, escrito pelo Fernando Carvalho, gerente de nutrição de suínos, foi abordado um pouco sobre alguns fatores que influenciam a conversão alimentar e agora será abordado outros fatores.⁣ ⁣Comedouro: Muitos suinocultores não dão muita atenção para os cochos, porém se esquecem do volume de ração que passa por eles, por lote. ⁣ ⁣Um cocho que atende a 50 suínos, passa por ele em um ciclo de recria e terminação 11 ton de ração, considerando que um certo tipo de cocho tem um desperdício de 5% e outro tipo de 8%, significa dizer que o segundo cocho desperdiça a mais 330 kg de ração a cada 50 suínos, ou se tem um custo extra de aproximadamente R$ 600,00 por lote. ⁣ ⁣Tendo esses números e o custo da ração, fazer as manutenções periódicas e a troca quando necessário, é essencial para ter uma menor CA. ⁣ ⁣Estado sanitário: O animal quando está exposto a algum patógeno, ele demanda nutrientes para resposta inflamatória, diante desta resposta, tem-se uma menor deposição de tecido magro e consequentemente piora o GPD e a CA. ⁣ ⁣As inflamações a nível gastrointestinal, afeta negativamente a absorção de nutrientes, por afetar a altura de vilosidades, causando maior descamação no tecido, consequentemente piora a CA. ⁣ ⁣Alguns trabalhos mostram que suínos contaminados com Mycoplasma hyopneumoniae reduzem o crescimento em 41 gramas por dia e tem 14% a menos de CA. ⁣ ⁣Estudos com Lawsonia intracellularis mostram que suínos contaminados podem ter perda de 27% na CA. Manter um bom estatus sanitário na granja é essencial para ter melhor conversão alimentar, para isso é essencial algumas práticas de manejos como vazio sanitário, limpeza e desinfecção, programa adequado de vacinação, nutrição ajustada e protocolo de choque de antibióticos são essenciais para um bom desempenho zootécnico na granja. ⁣ ⁣Vale ressaltar que todo animal que morre na granja afeta negativamente a CA porque ele consumiu ração e não irá chegar à venda com o restante do lote.⁣ ⁣Focar em melhoria de CA, com bons GPD é essencial para se ter melhor resultado econômico na atividade!⁣
December 11, 2023
O Brasil representa no cenário mundial de produção de proteína animal, lugar de grande destaque. ⁣ ⁣De acordo com a Associação Brasileira de proteína Animal (ABPA) apesar das dificuldades enfrentadas causadas pela pandemia, a indústria de aves e suínos alcançou números positivos no ano que se passou. ⁣ ⁣Tal fato se deu devido a acordos com novos mercados.⁣ ⁣Cada vez mais tem-se discutido, a proibição da utilização de antibióticos como promotores de crescimento na nutrição animal. ⁣ ⁣Diante disso, pesquisadores e nutricionistas com intuito de atender as demandas do mercado consumidor, têm buscado encontrar alternativas, dentre as quais, podemos citar o uso de óleos essenciais. ⁣ ⁣Afinal, o que são?⁣ ⁣Os óleos essenciais são compostos bioativos naturais derivados de plantas, podendo estes serem extraídos da casca, semente, fruto, rizoma, bulbo ou até mesmo da planta inteira. ⁣ ⁣São substâncias lipossolúveis, voláteis, de baixo peso molecular que fazem parte do metabolismo secundário das plantas, sendo obtidos principalmente através do método de destilação a vapor. ⁣ ⁣Benefícios têm sido observados com a utilização destes compostos tais como: atividade antimicrobiana, antioxidante, atividade sobre a digestibilidade dos nutrientes e também ação anti-inflamatória. Podemos citara alguns exemplos como: Carvacrol (orégano); Timol (Tomilho); Eugenol (cravo); Capsaicina (pimenta-vermelha); dentre outros. ⁣ ⁣Quando nos referimos ao efeito antimicrobiano, os óleos essenciais atuam na estrutura da parede celular bacteriana, causando a interrupção de processos essenciais da célula, principalmente pela alteração da permeabilidade da membrana, causando assim sua morte. ⁣ ⁣Vale ressaltar que geralmente são utilizadas doses baixas, e que na escolha do óleo essencial deve-se avaliar qual a finalidade de utilização, dosagem, indicação de uso, já que, no mercado existem produtos com mesmo princípio ativo e concentrações diferentes, bem como, associações entre princípios ativos. ⁣
December 11, 2023
A busca e utilização de produtos para substituição dos antibióticos promotores de crescimento, controle de microrganismos patogênicos e melhora na saúde intestinal cresceu muito nos últimos anos na suinocultura, principalmente, pela resistência bacteriana aos antibióticos, pressão social e regulatória. ⁣ ⁣Os ácidos graxos de cadeia média (AGCM) presentes no óleo de coco são estratégias que tem sido estudada e utilizada na alimentação dos suínos no controle de bactérias Gram- e Gram+. ⁣ ⁣Os ácidos caprílico, cáprico e láurico, presentes em maiores concentrações no óleo de coco, inibem as bactérias, melhorando a saúde intestinal e ganho de peso.⁣ ⁣A atuação nas bactérias Gram + pode ocorrer por desestabilização da bicamada lipídica, formando micelas na parede celular, promovendo a fragilidade e a ruptura desta estrutura. ⁣ ⁣A ação sobre as bactérias Gram- pode ser por via hidrofílica, onde a maior parte dos ácidos graxos não dissociados penetram facilmente na célula bacteriana e na via lipofílica, uma menor parte dos ácidos não dissociados pode passar pelos poros da membrana celular. ⁣ ⁣Estas duas vias causam desestabilização da membrana, dano no RNA, redução do pH e esgotamento energético, reduzindo as bactérias patogênicas. ⁣ ⁣Em estudos recentes com os AGCM presentes no óleo de coco, foram verificados que os ácidos caprílico e cáprico foram eficazes em inibir bactérias Gram– e o ácido láurico eficaz no controle de bactérias Gram+. ⁣ ⁣Dentre as respostas mais encontradas nas pesquisas, foram a melhora em ganho de peso, conversão alimentar (CA) e redução dos níveis de Clostridium perfringens. ⁣ ⁣DICOSAN é composto por AGCM do coco da empresa parceira Norel, foi desenvolvido contendo uma alta concentração ácidos láurico, caprílico e cáprico, sendo uma ferramenta ideal e eficaz para auxílio no controle de patógenos de importância zootécnica, atuando de forma efetiva no controle de bactérias, além da modulação da microbiota e melhora no desempenho.⁣
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